"Fomos afastados e forçados a pagar pelo pesado preço cultural, pscicológico e político desde o nosso sequestro até esse novo isolamento. Essa separação não foi graças a nós, não temos como pagar os custos da nossa segurança, quem dirá da sua! vivemos em guetos, fomos simplesmente postos pra "fora da cerca" sem que nos perguntasse a nossa opnião. - Zygmunt
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
O palhaço não ri de sí mesmo!
Hoje é dia de guerra
mais um dia de guerra
diariamente perco
parte da esperança e ganho
pedaços de fé.
confuso, além do que sou e do que escrevo é o cotidiano em que vivo
ouço donos da verdade
ouço verdades sem dono
já vi de quase tudo
fui mal interpretado e interpretei mal milhares de vozes nessa nossa vida.
clamei a deus, desafiei o diabo,
procurei o sol e a lua, senti o vento
olhei o céu, busquei oxigênio, arma,
em todos os lugares.
e descobri! hoje é dia de guerra!
portamos fuzis, equipamento bélico moderno
mas, estamos tão desarmados
"desprotegidos", desamparados
mas nunca, nunca, fomos desalmados
esse "hoje" é um presente contínuo que ultrapassa os dias e noites
ultrapassa nossos corpos
desorienta! desnorteia!
vivemos em meio ao conflito, morremos em torno da paz
em nome de alguém... pra que sejamos ninguém...
testemunhamos a sós
nossas utopias,
sonhamos com regras
sonhamos com o outro
beijamos a morte
nossa vida é aquele cochilo guardado na poltrona em dia de domingo
pouca piada e muita gente sorrindo
muito cansaço, muita gente dormindo
pouca piada pra muita gente.
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"também morre quem atira..."
ResponderExcluirbelo poema.
paz